Juros e responsabilidade pelo pagamento nos casos de retenção na fonte
1 - Quando a retenção na fonte tenha a natureza de imposto por conta e a entidade que a deva efectuar a não tenha feito, total ou parcialmente, ou, tendo-a feito, não tenha entregue o imposto ou o tenha entregue fora do prazo, são por ela devidos juros compensatórios sobre as respectivas importâncias, contados, no último caso, desde o dia imediato àquele em que deviam ter sido entregues até à data do pagamento ou da liquidação e, no primeiro caso, desde aquela mesma data até ao termo do prazo para entrega da declaração periódica de rendimentos pelo sujeito passivo, sem prejuízo da responsabilidade que ao caso couber.
(Redacção do Decreto-lei n.º DL 198/2001- 3 de Julho)
2 - Sempre que a retenção na fonte tenha carácter definitivo, são devidos juros compensatórios pela entidade a quem incumbe efectuá-la, sobre as importâncias não retidas, ou retidas mas não entregues dentro do prazo legal, contados desde o dia imediato àquele em que deviam ter sido entregues até à data do pagamento ou da liquidação.
(Redacção do Decreto-lei n.º DL 198/2001- 3 de Julho)
3 - Aos juros compensatórios referidos nos números anteriores aplica-se o disposto no artigo 35º da lei geral tributária.
(Redacção do Decreto-lei n.º 472/99- 8 de Novembro)
4 No caso das retenções na fonte contempladas no n.º 1, a entidade devedora dos rendimentos é subsidiariamente responsável pelo pagamento do imposto que vier a revelar-se devido pelo sujeito passivo titular dos rendimentos, até à concorrência da diferença entre o imposto que tenha sido deduzido e o que deveria tê-lo sido.
(Redacção do Decreto-lei n.º 23/97- 23 de Janeiro)
5 - Quando a retenção na fonte tenha carácter definitivo, os titulares dos rendimentos são subsidiariamente responsáveis pelo pagamento do imposto, pela diferença mencionada no número anterior.
(Redacção do Decreto-lei n.º 23/97- 23 de Janeiro)
6 - Os juros compensatórios devem ser pagos:
(Redacção do Decreto-lei n.º 23/97- 23 de Janeiro)
a) Conjuntamente com as importâncias retidas, quando estas sejam entregues fora do prazo legalmente estabelecido;
( Redacção do Decreto-lei n.º 23/97- 23 de Janeiro)
b) Autonomamente, no prazo de 30 dias a contar do termo do período em que são devidos, quando, tratando-se de retenção com a natureza de imposto por conta, esta não tenha sido efectuada.
(Redacção do Decreto-lei n.º 23/97- 23 de Janeiro)
*Corresponde ao art.º 91º na redacção anterior à revisão do articulado, efectuada pelo Decreto-lei n.º DL 198/2001, 3 de Julho
(Redacção anterior)