Cumulação de pedidos e coligação de autores
1 - Na impugnação judicial é admitida a cumulação de pedidos, ainda que relativos a diferentes atos, e a coligação de autores, desde que, cumulativamente:
(Redação da Lei n.º 118/2019, de 17 de setembro)
a) Aos pedidos corresponda a mesma forma processual; e
(Redação da Lei n.º 118/2019, de 17 de setembro)
b) A sua apreciação tenha por base as mesmas circunstâncias de facto ou o mesmo relatório de inspeção tributária, ou sejam suscetíveis de ser decididos com base na aplicação das mesmas normas a situações de facto do mesmo tipo.
(Redação da Lei n.º 118/2019, de 17 de setembro)
2 - Não obsta à cumulação ou à coligação referida no número anterior a circunstância de os pedidos se reportarem a diferentes tributos, desde que todos se reconduzam à mesma natureza, à luz da classificação prevista do n.º 2 do artigo 3.º da Lei Geral Tributária.
(Aditado pela Lei n.º 118/2019, de 17 de setembro)
3 - Quando forem cumulados pedidos para cuja apreciação sejam territorialmente competentes diversos tribunais, o autor pode escolher qualquer deles para a propositura da ação, mas se a cumulação disser respeito a pedidos entre os quais haja uma relação de dependência ou de subsidiariedade, a ação deve ser proposta no tribunal competente para apreciar o pedido principal.
(Aditado pela Lei n.º 118/2019, de 17 de setembro)
4 - Ao processo impugnatório é igualmente aplicável o disposto no artigo 57.º do Código de Processo nos Tribunais Administrativos.
(Aditado pela Lei n.º 2/2020, de 31 de março)